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Operações da Parte 135 e da Parte 91k: O que os proprietários de frações precisam saber

Operações da Parte 135 e da Parte 91k: O que os proprietários de frações precisam saber

2 de janeiro de 2025

Operações da Parte 135: Principais regulamentos e diferenças

O setor de aviação é regido por uma ampla gama de regulamentações criadas para garantir a segurança e a eficiência das operações de voo. Uma das principais estruturas regulatórias da Administração Federal de Aviação (FAA) é a Parte 135, que se aplica a operações sob demanda e de passageiros.

Essas operações abrangem fretamentos aéreos, táxis aéreos e outros serviços de aviação privada fornecidos mediante remuneração ou aluguel. Entender as operações da Parte 135 é essencial para operadores, pilotos e passageiros envolvidos na aviação privada e comercial.

Esta postagem explicará as regras que regem a Parte 135, comparando-a com a Parte 91, Subparte K, e destacará seus requisitos exclusivos para operações de voo seguras e em conformidade.

O que são as operações da Parte 135?

As operações da Parte 135 referem-se a serviços de voo fornecidos de acordo com os Regulamentos Federais de Aviação (FAR) para transporte aéreo sob demanda ou de passageiros. Essas operações incluem:

  • Operações sob demanda: Voos organizados por passageiros ou empresas, como fretamento de jatos particulares, geralmente envolvendo rotas entre dois ou mais pontos.
  • Operações de transporte de passageiros: Voos programados para passageiros ou carga com capacidade máxima de carga útil de 7.500 libras ou menos.

Para realizar operações de acordo com a Parte 135, os operadores devem obter certificação da FAA e seguir padrões rígidos de segurança, treinamento e operação.

Principais requisitos para as operações da Parte 135

Para operar sob a Parte 135, os fornecedores de aviação devem atender aos requisitos específicos da FAA que priorizam a segurança, a eficiência e a conformidade em todos os aspectos das operações de voo.

1. Certificação e controle operacional

Os operadores que realizam voos de acordo com a Parte 135 devem possuir um Certificado de Transportadora Aérea emitido pela FAA. Essa certificação confirma a conformidade com os regulamentos federais que regem as operações de voo e a segurança dos passageiros.

  • Controle operacional: O operador é responsável por todos os aspectos do voo, incluindo o planejamento da rota, a avaliação do clima e as qualificações da tripulação.
  • Piloto-chefe e especificações de gerenciamento: Os operadores devem designar um piloto-chefe e documentar todas as especificações operacionais e de gerenciamento de acordo com os padrões da FAA.

2. Aeronaves e padrões de segurança

As aeronaves usadas nas operações da Parte 135 devem atender a requisitos rigorosos de manutenção e certificação. Os operadores devem garantir o seguinte:

  • As aeronaves são equipadas com recursos de segurança adequados para o transporte de passageiros.
  • Os cronogramas de manutenção são seguidos rigorosamente.
  • A mesma aeronave não pode exceder os limites operacionais definidos nos regulamentos da FAA.

3. Qualificações e treinamento do piloto

A FAA impõe requisitos detalhados para as qualificações dos pilotos nas operações da Parte 135:

  • Os pilotos devem ter certificações de piloto comercial.
  • É necessário treinamento específico para operações em condições variadas, como pousos em baixa visibilidade ou em alta altitude.
  • Pode ser necessário ter pelo menos dois pilotos para determinados voos com base no tipo e na capacidade da aeronave.

4. Mínimos meteorológicos e regras de voo

As operações da Parte 135 devem obedecer a mínimos rigorosos de condições meteorológicas para garantir voos seguros:

  • Os pilotos devem avaliar as condições meteorológicas, inclusive no destino e em quaisquer aeroportos alternativos.
  • As operações devem obedecer às regras de voo visual e por instrumentos, dependendo das circunstâncias.

Comparação entre a Parte 135 e a Parte 91, Subparte K

Enquanto a Parte 135 rege as operações comerciais, a Parte 91, Subparte K, aplica-se aos programas de propriedade fracionária. Esses dois conjuntos de regulamentações têm diferenças significativas, que afetam as operações de voo e os serviços de passageiros.

  • Escopo operacional: A Parte 135 aplica-se a voos fretados e operações de transporte de passageiros oferecidos mediante remuneração. Por outro lado, a Parte 91K concentra-se em serviços de aviação privada para proprietários fracionários.
  • Requisitos de certificação: A Parte 135 exige certificação de transportadora aérea, enquanto a Parte 91K exige especificações de gerenciamento para gerentes de programas que supervisionam operações de propriedade fracionária.
  • Operações de voo: As operações da Parte 135 devem estar em conformidade com os regulamentos detalhados da FAA sobre manutenção, clima e treinamento de pilotos. A Parte 91K oferece mais flexibilidade, refletindo a natureza privada da propriedade fracionária.
  • Tripulação e equipamentos: A Parte 135 exige requisitos mais rigorosos para que a tripulação de voo e os equipamentos da aeronave atendam aos padrões de fretamento comercial.

Especificações operacionais para a Parte 135

As operações da Parte 135 devem seguir procedimentos específicos delineados pela FAA para garantir a segurança e a confiabilidade. Esses procedimentos incluem:

Aeroportos de destino e alternativos

Os voos devem ter um aeroporto de destino designado e pelo menos um aeroporto alternativo para o caso de as condições no destino se tornarem desfavoráveis. Os pilotos devem avaliar as condições meteorológicas e garantir a conformidade com os mínimos de pouso da FAA.

Planejamento de voo e tempo estimado

As operadoras devem fornecer planos de voo precisos, incluindo o horário estimado de chegada ao aeroporto de destino. As rotas devem ser planejadas para atender a emergências e garantir o uso eficiente do espaço aéreo.

Capacidade máxima de carga útil

Os operadores devem obedecer aos limites de carga útil, normalmente de até 7.500 libras para operações de transporte coletivo.

Protocolos de segurança nas operações da Parte 135

A segurança está no centro das regulamentações da Parte 135, garantindo que os passageiros e a tripulação tenham operações seguras e em conformidade. As principais medidas de segurança incluem:

  1. Treinamento de pilotos: Os pilotos devem passar por treinamento recorrente para permanecerem proficientes em lidar com situações de emergência, condições climáticas e procedimentos complexos de navegação.
  2. Procedimentos de emergência: As operadoras devem implementar e praticar regularmente protocolos de emergência, como procedimentos alternativos de pouso e exercícios de evacuação de passageiros.
  3. Manutenção de aeronaves: Inspeções e manutenções regulares são obrigatórias para atender aos principais regulamentos da FAA sobre aeronavegabilidade.

Benefícios das operações da Parte 135

Operar de acordo com a Parte 135 oferece vantagens tanto para os passageiros quanto para os operadores:

Flexibilidade

Os passageiros aproveitam a conveniência das operações sob demanda, permitindo que os voos sejam organizados em curto prazo. A capacidade de voar diretamente para aeroportos menores que podem não ser atendidos por companhias aéreas comerciais acrescenta mais flexibilidade.

Serviços personalizáveis

A Parte 135 permite que as operadoras personalizem os voos para atender às necessidades exclusivas dos passageiros, incluindo horários de partida personalizados e serviços de bordo.

Segurança aprimorada

Os regulamentos da FAA sob a Parte 135 garantem que as operações atendam a altos padrões de segurança, incluindo treinamento rigoroso de pilotos e protocolos de manutenção de aeronaves.

Desafios nas operações da Parte 135

Embora as operações da Parte 135 ofereçam benefícios significativos, elas vêm acompanhadas de desafios:

  1. Conformidade rigorosa O cumprimento das normas da FAA exige tempo e investimento financeiro significativos, incluindo a manutenção da aeronave e a garantia de prontidão da tripulação.
  2. Limitações meteor ológicas As operações devem obedecer a mínimos rigorosos de condições meteorológicas, o que às vezes pode levar a atrasos ou cancelamentos.
  3. Altos custos operacionais A manutenção da aeronave, os salários da tripulação e a conformidade com os regulamentos aumentam as despesas da realização de operações de acordo com a Parte 135.

Conclusão: A importância das operações da Parte 135

As operações da Parte 135 são vitais para o setor de aviação privada e fretamento, oferecendo aos passageiros opções de transporte flexíveis, seguras e eficientes. Regidas pela Administração Federal de Aviação, essas operações garantem que as tripulações de voo, os operadores e as aeronaves atendam aos mais altos padrões de segurança e conformidade.

Entender as principais diferenças entre a Parte 135 e a Parte 91, Subparte K, ajuda passageiros e operadores a determinar a melhor opção para suas necessidades. Enquanto a Parte 135 se concentra em operações comerciais com rigorosos padrões de segurança, a Parte 91K oferece maior flexibilidade para os entusiastas da aviação privada.

Com especificações operacionais claras, regras de voo detalhadas e protocolos de segurança robustos, as operações da Parte 135 exemplificam o compromisso da FAA com viagens aéreas seguras e confiáveis.